Caminhando pelas ruas Avistando ao horizonte Em meio à noite morta Uma luz que se esconde Força elétrica que me conduz E sem dizer aonde De repente a certeza do que eu sempre quis Estar aqui, com você Nesse banho de Lua, num suspiro de vida De repente, sem aviso, encharcado nessa luz da madrugada Percebendo tanto amor que ainda me faltava Escrevendo o teu nome nas paredes pela minha esquina Recebendo no meu corpo o que a noite ensina Noite iluminada, faca afiada, joia, pedra rara Nada de errado, nada como estava Nada nesse mundo agora me abala Woo! Eu já posso ver a luz Nessa esquina tem um lampião Eu deixo o resto para depois Eu escuto o meu coração Dizer que sim, dizer que não Mas você aqui, não deve ser em vão Eu vejo só agora como as coisas são Na sua esquina tem um lampião Passos apressados Eu espero até o meu corpo reagir Caindo pela brecha da noite Sombra esguia que se move Eu olho pra mim como eu olho pra você E me questiono sobre esse tal do meu poder Poder dizer que o amanhã virá E vai mudar com tudo Eu posso saber pra onde eu vou Estarei com cada coração que eu guardei Que haja uma luz nos lugares sombrios Quando todas as outras se apagarem Noite iluminada, faca afiada, joia, pedra rara Nada de errado, nada como estava Nada nesse mundo agora me abala Woo! Eu já posso ver a luz Nessa esquina tem um lampião Eu deixo o resto para depois Eu escuto o meu coração Dizer que sim, dizer que não Mas você aqui, não deve ser em vão Eu vejo só agora como as coisas são Na sua esquina tem um lampião