Tom: E (intro) E B A B7 (refrão) E B F#m A Ser ou não ser, eis a questão. Acaso E É mais nobre a cerviz curvar aos golpes B C#m Da ultrajosa fortuna, ou já lutando A B E A B Extenso mar vencer de acerbos males? E B Morrer, dormir, não mais. É um sono apenas, A E Que as angústias extingue e à carne a herança B Da nossa dor eternamente acaba, E A Sim, cabe ao homem suspirar por ele. E Morrer, dormir. Dormir? Sonhar quem sabe! B Ai, eis a dúvida. Ao perpétuo sono, A Quando o lodo mortal despido houvermos, E B Que sonhos hão de vir? Pesá-lo cumpre. G#m C#m Essa a razão que os lutuosos dias G#m C#m Alonga do infortúnio. Quem do tempo A E Sofrer quisera ultrajes e castigos, B A E Injúrias da opressão, baldões de orgulho, G#m A Do mal prezado amor, choradas mágoas B E Das leis a inércia, dos mandões a afronta, C#m F#m E o vão desdém que de rasteiras almas A B E O paciente mérito recebe, (refrão) E Quem se na ponta da despida lâmina B Lhe acenara o descanso? Quem ao peso A De uma vida de enfados e misérias E B Quereria gemer, se não sentira G#m C#m Terror de alguma não sabida coisa G#m C#m Que aguarda o homem para lá da morte, A E Esse eterno país misterioso B A B E De onde um viajor sequer há regressado? G#m A Este só pensamento enleia o homem; B E Este nos leva a suportar as dores C#m F#m Já sabidas de nós em vez de abrirmos A B E A B Caminho aos males que o futuro esconde; E E a todos acovarda a consciência. B Assim a reflexão à luz mortiça A A viva cor da decisão desmaia; E B E o firme, essencial cometimento, E Que esta idéia abalou, desvia o curso, B Perde-se, até de ação perder o nome. A Que esta idéia abalou, desvia o curso, E B Perde-se, até de ação perder o nome. (intro) E B A B7