Talvez eu nunca entenda o caminho que trilhei As tempestades que um dia eu encontrei Trouxeram outra cor aos dias que ganhei Talvez eu nunca te conheça e tudo vire pó O medo, as perguntas e a minha voz E as canções sobre você fiquem pra nós Perdoa se a minha saudade já me fez refém Quem fala é a dor que eu vi nos olhos de alguém Se é frágil a minha devoção, não vá agora me deixar Espera que a saudade logo vem me libertar Plantei, cresceu o broto da pitanga e virou pé Plantada ao lado, reguei junto a minha fé Não há nobreza no lugar de onde ela é Eu sei da terra que eu arei você também me fez Conheço o teu olhar no sol que nasce às seis Será que um rei escuta a voz de um camponês? Perdoa se a minha saudade já me fez refém Quem fala é a dor que eu vi nos olhos de alguém Se é frágil a minha devoção, não vá agora me deixar Espera que a saudade logo vem me libertar Espera que a saudade logo vem me libertar Espera que a saudade logo vem me libertar