Desde criança que eu ouço falar Que um cacique fez lei De nada frutificar No chão de sergipe del rey Quebre o pote, quebrou-se a lei! O cacique não falou por mim. Quebre o pote, quebrou-se a lei! Fim de mundo, mundo enfim. Todas as ruas se abrem Ao pé que em caminho se fez Queira meu verso ladrilhar Por cada rua que passei Erguem-se os filhos da mãe, Ouvem-se os filhos da outra E a verdade não se escuta _ e eu, o quê que tenho a ver com isso? Quebre o pote, quebrou-se a lei! O cacique não falou por mim. Quebre o pote, quebrou-se a lei! Fim de mundo, mundo enfim! Um gesto tosco impresso, E a gula da insensatez De vassalos encarnados. Um porto atrás na história, e não meu compromisso Quebre o pote, quebrou-se a lei! O cacique não falou por mim. Quebre o pote, quebrou-se a lei! Fim de mundo, mundo enfim! (um porto atrás na história, e não meu compromisso)