Quando o vento soprar em silêncio Rios, terras e tempestades Um sorriso pra tentar reviver Quando os homens desfazem do tempo Um deserto seguir em frente Lindo mundo alguém faz questão de dizer Cansei do seu excesso de superioridade De tantas vezes que pensou fazer o certo Há no fundo um precipício, um beco sem saída Na noite um comprimido misturando a escuridão Nas capas de revistas, em ruas e avenidas Os outdors em versos publicam os sucessos, Um discreto extermínio, rivais do seu destino Mudando a trajetória sem vida e mais poder Quando o sonho virar pesadelo Impossível e verdadeiro Um sentido pra resposta de Deus O futuro é tão primitivo Fogo, ferros e edifícios Não me diga que é só progressão, rigidez Vou rir dos seus projetos Ignorar o incerto Com seus brinquedos cibernéticos Uma cópia do sentido humano que há no lixo o mundo dá suas voltas mais não encontra direção Nas capas de revistas, terror em destaque Todo o mal que atira contra a piedade E a noite que termina E o fim que se aproxima O dia do Juízo,um tiro, o fim da maldição