Olá, minha amiga, senti sua falta Diferente do pai ao filho, você volta Mesmo quando caio, você me levanta Por isso para alguns, você é uma santa Senhora do véu negro, venha me acolher Beijo suas mãos e preparo pra descer Todo esse tempo eu estava te esperando Sabia que viria, só não sabia quando Vamos celebrar num banquete à luz de velas Pretas e vermelhas, iluminando nossas celas O frio tomou conta de minha inspiração Como pares de pregos fechando o caixão Iluminando minha vida com a escuridão Só não te contei que o gatilho disparei Um cadáver putrefado pelo chão estirado fiquei Morte matada de madrugada, não devo nada a ninguém Nem fé, positivismo e muito menos amém Minha coleção de memórias te agonizará Me dê um abraço, minha amiga, eu sou o seu lar Escuro como a noite, me cubra com seu véu Culpe me por tudo e me faça o seu réu Só não me deixe esquecer de uma nota escrever Te agradecendo por um alívio conceder Estou pronto para ir contigo Faça o que tiver de fazer comigo!