Na beira da estrada, de um bairro pobre Onde eu morava Havia uma casa e um povo forte Que a Deus clamava Das demais, era ela a tão diferente Sei que jamais me esquecerei Daquela gente Daquela quadra, era ela a única igrejinha Ao sair da estrada, cheguei na janela Pra dar uma olhadinha Queria a Deus voltar, pois eu estava desviado Quando, de repente, pra entrar, fui convidado Eu tão mundano, tão desconcertado Naquele simples banco Eu estava quase em pranto, pedindo perdão Naquele lugar santo, ouvi o apelo após a pregação Não resisti, caí de joelhos, ali no chão O pastor por mim orou Eu voltei pra jesus Deus me abençoou Ando hoje na luz Passaram-se muitos anos Vivo na grande cidade Mas os muitos quilômetros Não apagam esta saudade Quantas vezes, o poder divino Eu sentia naquela congregação Ao cantar os meus jovens hinos Os da harpa cristã e do cantor cristão Glória, glória, aleluia Glória, glória, aleluia Desejo a Deus louvar Ainda na minha terra Novos hinos cantar Na igrejinha de tábuas velhas Desejo a Deus louvar Ainda na minha terra Novos hinos cantar Na igrejinha de tábuas velhas Desejo a Deus louvar Ainda na minha terra Novos hinos cantar Na igrejinha de tábuas velhas