Perdeu sem se esforçar Pôs-se a pensar Fez-se o silêncio Seu peito a palpitar Deu-se a bradar Em voz de lamento Tudo o que é bom, dura pouco Conclui num clichê tenaz Mal sabe ele, pobre rapaz Quis botar no papel Terra e céu Um mundo bonito Mas da vida é um réu Um sofredor Um maltrapilho Quando isso vai terminar? Disse pra ninguém mais Mal sabe ele, pobre rapaz Outro gole de vinho No colo, seu violão Embriaga-se aos poucos Em receio e dissolução Queima a última seda Quando é tarde demais Mal sabe ele, pobre rapaz Resta esperar