Cléo! Guardiã da mina e da praça Cléo! Dela ninguém rouba a graça Cléo! Guardiã da mina e da praça Cléo! Dela ninguém rouba a graça Cléo um dia disse Diga não a essa tolice Diga a fera da sandice Que meu olho é um reino ácido Cléo se rebelou Contra um sistema frouxo e fraco Sabotou as zonas públicas E assustou o tolo apático Cléo se empoderou Armou seu Black Power Retratou sua alma nua E revelou-se a feminarte Cléo se enfeitiçou Com o poder do som no máximo Ignorou todos os ritmos Feriu todo os compassos Cléo não pensou muito Correu logo a passo rápido Consumiu todos os símbolos Feriu todos os compassos Cléo se eternizou Na mente do comparsa Que respeitou o seu delírio E curtiu a sua graça! E curtiu a sua graça E curtiu a sua graça E curtiu a sua graça E curtiu a sua graça