* * * * * * * * * * * Esse homem que hoje passa maltrapilho, Fracassado no seu traje furta-cor, Um dia já foi homem, teve amigos, Teve amores, mas nunca teve amor, Soberano da roleta e da campista, Foi Sua Majestade. O Jogador ! Vermelho, 27, Seu dinheiro, mil mulheres conquistou, Vermelho, 27, Seu dinheiro, tanta gente alimentou, Um rio de champanhe, Sorrindo derramou, E a sua mocidade, Em fichas transformou, Vermelho, 27, Quando a sorte caprichosa o abandonou, Vermelho, 27, Cada amigo num estranho se tornou, Os ossos do banquete, Aos cães ele atirou, A vida, a honra, tudo, Num lance ele arriscou, Deu preto, 17, Nem um cão, entre os amigos encontrou...