David Bowie

Glass Spider

David Bowie


Up until one century ago there lived
In the Zi Duang province of an eastern country
A glass-like spider
Having devoured it's prey it would drape the skeletons over it's web
In weeks creating a macabre
Shrine of remains
Its web was also unique in that it had many layers
Like floors of a building

At the top of this palace-like place, assembled with almost apparent care
Were tiny, shining objects, glass, beads, dew-drops
One could almost call it an altar
When the breeze blew through this construction
It produced sounds of wailing, crying
Tiny wails, tiny cries

The baby spiders would get scared and search frantically for their mother
But the Glass Spider would have long gone, having known that the babies
Would survive somehow on their own
Oh, the Glass Spider had blue eyes almost like a human's
They shed tears at the wintered turn of the centuries

Don't you hear this wasted cry?
Life is over you
(Mummy, come back 'cause the water's all gone)
But you've seen who's in heaven
Is there anyone in hell?
(Mummy, come back 'cause it's dark now)
Take care, take care
(Mummy come back 'cause the water's all gone)

Somewhere she glows divine
Somewhere she wakes alone
But you, you've promised
In your loving eye

God, It's dark now!

Gone, gone the water's all gone
Mummy, come back
'Cause the water's all gone
Stay low on the ground, the fire can drive you savage and afraid
Spitting off the dawn, come along before the animals awake
Gone, gone the water's all gone
Mummy, come back 'cause it's dark now
Run, run, we've been moving all night, rivers to the left
If your Mamma don't love you then the riverbed might
Gone, gone, the water's all gone
Mummy, come back 'cause the water's all gone

Gone, gone the water's all gone
Mummy, come back 'cause the water's all gone

Até um século atrás vivia
Na província Zi Duang de um país oriental
Uma aranha que parecia de vidro
Tendo devorado sua presa, ela repousaria os esqueletos sobre sua teia
Em semanas criando um macabro
Santuário de restos
Sua teia era também única no sentido de que tinha várias camadas
Como andares em um prédio

No topo deste lugar como um palácio, montado com quase aparente cuidado
Havia pequenos, brilhantes objetos, vidro, miçangas, gotas de orvalho
Quase se poderia chamar de altar
Quando a brisa soprou através desta construção
Produziu sons de lamento, choro
Pequenos lamentos, pequenos choros

As aranhas bebê ficavam com medo e procuravam freneticamente pela mãe deles
Mas a Aranha de Vidro já havia partido há muito tempo, tendo sabido que os filhotes
Iriam sobreviver de qualquer forma por si próprios
Oh, a Aranha de Vidro tinha olhos azuis, quase como os de um humano
Eles derramaram lágrimas na virada invernal dos séculos

Você não ouve esse grito desesperado?
A vida acabou com você
(Volte, mamãe, porque a água acabou)
Mas você viu quem está no céu
Tem alguém no inferno?
(Volte, mamãe, porque está escuro agora)
Tome cuidado, tome cuidado
(Volte, mamãe, porque a água acabou)

Em algum lugar, ela brilha divina
Em algum lugar ela acorda sozinha
Mas você, você prometeu
Em seu olhar amoroso

Deus, está escuro agora!

Acabou, acabou, a água acabou
Volte, mamãe
Porque a água acabou
Fiquem perto do chão, o fogo pode torná-los selvagens e amedrontados
Atravessando o amanhecer, venha junto antes que os animais acordem
Acabou, acabou, a água acabou
Volte, mamãe, porque está escuro agora
Corremos, corremos, nós andamos a noite toda, rios à esquerda
Se sua mãe não te ama, então talvez o leito do rio te ame
Acabou, acabou, a água acabou
Volte, mamãe, porque a água acabou

Acabou, acabou, a água acabou
Volte, mamãe, porque a água acabou