Quando eu falo de música Lembro das noites, das madrugadas ao som do mar De bongô com o Barba, dos flashs vazios Da mina de Cuiabá Dos Poetas Insanos, os poetas Nas ruas da cidade do Rio de Janeiro Não é tão desespero assim Não fique triste não mainha ainda eles vão falar de mim Dos Poetas Insanos, dos poetas Na sua parede talvez eu possa instalar Ou na sua mente pra melhor lhe ajudar Mais fácil você me achar Deitado pelo chão Do que as Oito horas preso na televisão Eu moro no morro e isso nunca foi o problema Com a minha arte fuzilando o sistema Estamos em guerra, entre luz e treva Com tanta corrupção E eu não posso fumar a erva Dos poetas insanos, dos poetas Nós somos os poetas insanos, os poetas