Estrada de terra, uma boiada Um carro de boi e o pó da estrada Eu nunca me esqueço, ficou na lembrança Meus tempos de peão na lida com gado As viagens longas que a gente fazia Tocando a boiada, cortando o estradão Tocando o berrante e o pó da estrada E o gado seguindo uma direção Às vezes dispersa uma rês lá diante No toque do berrante, alerta o peão O caboclo laça a rês com destreza De volta a manada segue o estradão Estrada de terra, uma boiada Um carro de boi e o pó da estrada Eu nunca me esqueço, ficou na lembrança Meus tempos de peão na lida com o gado Já não se mais vê mais boiadas na estrada Já não se ouve mais o berrante tocar Já não ouço mais um carro de boi Cantando sua lenta e triste canção Restou pro carreiro e para o boiadeiro As boas lembranças de um tempo que se foi Que contam em versos, variadas histórias De muito trabalho e de dedicação