Eu não sei o que faço Se traço ou enlaço a minha alma Se me confesso, se quebro Meu coração de aço A dúvida me persegue Me crucifixa me funde a cabeça Me confunde Prato cheio para o amor Vida perplexa puro horror Sofro de puro torpor Draga-me ó coração Guia a minha ação Joga-me ó alma Para um lago de calma Atos insanos de razão Misturados com meus planos Para dar razão a minha lucidez Minha embriaguez Agora se faz concreto Pois assassinou o feto Que aqui nascia