Trevas tomam a vastidão Seres que vagam por vales sombrios Ausentes de luz, imersos na dor Anjo maldito que traz o saber Conduzes teus filhos ao seio da morte Com ventos possantes e frio tumular Carne que rasga e o sangue que escorre O amargo das lágrimas, o eterno sofrer O crime que pesa a não existencia A chama que arde traduz decadência O abismo da alma no pesadelo suicida A negra visão de um heretico império Onde sob o esplendor da lua Jazigos seculares aguardam seus senhores E tanatos rege sua triste sinfonias