O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu O campo cheira morte, guerra sem fim Facções que mudam de nome e não somem daqui E por aqui os muros gritam luto eterno Lágrimas de mãe são derramadas nesse inferno Filhos que optaram pelo fácil, as cintia no mercado, celulares e carro Ter gostosas ao lado, um perfume importado Nos bailes arrodeados de soldados As tchuka semi-nuas dançam paredão com o rabo E o brilho da Lua ilumina os ouro no pescoço Debaixo da blusa tá lá o seu 38 Olha lá, urso negro com o instinto polar Bipolar, tem pó lá, pode ir lá, quer usar! Abusa, brinca com a sorte, só se fode Foge da morte, canta a Glock, ele devolve e maloca o badogue Corre fudido, ferido deu seu último suspiro e se abraçou com a morte! O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu O tempo fecha, moleque na chuva As puta vem na bruxa, esperto sai de fuga e dobra a curva Favela minada meu chapa, terrorista sacode na bala Perfura um prisma prata, capota a barca, a mídia embaça Os sacizeiro alerta a quebrada, os parça se maloca em casa Burucutu na cara, colete à prova bala Famílias rivais querendo se bater de frente, guerra fria sangue quente Esvazia os pentes, sempre quem morre é gente da gente, compreende? Balas traçantes sai dos pentes É atraente, traz um espanto de olho ardente As crianças que sente a dificuldade de ser mais um sobrevivente Os pretos sofre, mas vive e consequentemente A cada aperto no gatilho a sequela na mente Afeta o subconsciente, por preconceito PM mata inocente O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu Os menor com a morte, ataca, trafica com os parça Na estrada empunhando arma almejando usa-la Fumaça exala dentro de uma casa Os mano embala farinha do cão, tentação pra quem inala Laroriê faz a faxina da quebrada Dando passagem as almas que caíram em cilada Bem-vindo a minhas área, amassa o barro Individuo, o convívio fica difícil se o respeito não for transferido De indivíduo pra indivíduo, sem individualismo A soma entre rivais por falta de amor resulta em tiro jhow Sei, a vida bela jhow, crime é fera Entre vielas da favela almejando uma brecha E nós sonhando com os ouro que a mídia expõe na tela Travando guerra em suas cria sobre domínio de sintética Se degladiando em batalhas épicas Lealdade morre a maldade vive Uma esperança agoniza com a vítima que foi alvejado por duas peças Sem puder e sem ética, demarcação de terras em áreas periféricas Quem sofre com essa guerra? Só nós morre com essa guerra O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu O tempo fechou e o pivete não correu (não deu tio) Quando os homi apareceu, mais um caixão lacrou A quebrada virou um brêu (meu Deus) Quem morreu que se fudeu