Quando vim da minha terra trouxe o minuano comigo Trouxe a canha com butiá, trouxe o mate e o cusco amigo Trouxe a gana de Sepé, trouxe a guitarra campeira Trouxe o cheiro dos galpões, a milonga e a vaneira Dentro do peito, tchê, trago a querência sim Trago o Rio Grande aqui dentro de mim Sem percebo escondo o rosto com a mão E um pranto se mistura ao chimarrão Paleteio a saudade e sempre será assim! Paleteio a saudade e sempre será assim! Paleteio a saudade e sempre será assim! Paleteio a saudade e sempre será assim! Quando vim da minha terra nunca pensei que a saudade Fosse uma faca no peito sangrando barbaridade Mas sempre volto pro pago e alimento minha alma Dou um pulo em Mato Grande e a tristeza se acalma