Curitiba, Pinhais, Piraquara O progresso não para Eu quero cantar Roça Nova dos primeiros morros Que escondem os tesouros Da Serra do Mar Roça Nova, que saudade Dos tempos que ficam pra trás Que saudade Roça Nova Porque os tempos não voltam jamais Estribilho Vem chegando o trem fumacento Ele é tão barulhento que treme a estação Olha o túnel faminto, engolindo O trem vai sumindo na escuridão Estriblho Lá no alto a pedreira explodindo As rochas caindo rolando no chão Lá em baixo britador mascando As rochas quebrando enchendo o vagão Estribilho Na escola a tiazinha bonita Ensina a escrita no quadro de giz Na carteira vestida de chita A menina se agita Já sabe o que diz Estribilho Lá no morro na igreja pequena Tem reza e novena E até procissão E na festa tem dança que aquece E o povo agradece Ao meu São João