Bem esperto eu me mantenho, sem nunca dormir Eu sei que tudo tá cercado, pra eu não fugir Por todo lado eu vejo os olhos que só me encaram E o que falam do meu modo de agir Tento me fazer de bobo, não saber de nada Dentro de mim, eu pergunto o que tá havendo Pessoas criticando tudo o que é diferente E enquanto isso o mundo todo vai apodrecendo Essa moral da humanidade, de onde veio? Quem inventou o que é errado e o que é certo? Viver a vida é pecado, ou é direito? Fazer o bem é esquecer, ou ficar perto? Quero saber um dia desses, qual é o nome De quem me julga sem saber, o que eu faço De quem me diz o que eu sou, me destruindo E joga o peso do mundo, sobre os meus braços Fizeram da minha vida uma jaula E já não sei se posso sair Mas a vida me chama, me grita E o meu peito, mais forte, a pedir Parem de me olhar como se eu fosse um monstro Parem de pensar que eu não presto, não Nunca se esqueça que um belo dia A vida vai trazer pra vocês a lição O meu desespero tá virando ódio Não sei o que eu faço pra me controlar Se eu perco a esperança de que isso mude Transformo tudo em cinzas, sem nem pensar Fizeram da minha vida uma jaula E já não sei se posso sair Mas a vida me chama, me grita E o meu peito, mais forte, a pedir