Cem por hora Sem desgosto Em meu rosto não vou aturar você Sem remorso Sem esforço sem pescoço Vou atropelar você! Nada mais vai me fazer ficar aqui Perdendo meu tempo com coisas iguais. Ouvindo mentiras que já me fizeram sorrir Se declarando e decretando a paz Acelerar para longe daqui E mesmo assim você insiste em persistir Insiste em querer saber para onde vou Mas desiste de querer me manter como eu sou E nada vai fazer você voltar, voltar atrás Desculpas não servem mais Terei que me render Parar de sonhar e só sobreviver Só sobreviver! Na sua cara, seriedade e tristeza Na sua mente, insanidade frequente Seriedade e tristeza Insanidade frequente Publicidade enganosa De quem não cuida nem de si Sabedoria indigesta Trazendo vidas vazias Esvaziando os meus bolsos E me obrigando a seguir... E nada vai fazer você voltar, voltar atrás Desculpas não servem mais Terei que me render Parar de sonhar e só sobreviver. Para fazer o bem e construir um futuro também Como todos nós, acorrentado e sem poder acelerar NÃO! Não pode ser assim, o prejuízo não tem fim Não posso me render, tenho que me levantar e correr Não pode ser assim, esse não é fim Eu quero estar no poder, e na minha mão você vai sofrer Eu não quero mais nada além de uma chance clara De fazer a diferença e colocar um fim nessa crença De quem não entende nada que segue de boca fechada E sendo apedrejada apenas esperando pelo o fim