Há muitos anos eu trago guardado Minha guaiaca velha meu facão Me lembro até parece que foi ontem Eu desbravava parte deste chão Um baú velho cheio de poeira Lá no cantinho me faz recordar Hoje estou fraco sem agilidade E a saudade me faz chorar Meu pranto molha o chão Tristeza em meu coração Ah se eu pudesse voltar no passado Meu velho carro de boi De um tempo bom que se foi Numa paineira ficou encostado É um bate estaca no meu peito Machuca e não tem jeito Recordações pra vida inteira De tudo isso o que me alegra É saber que nessa terra Ainda existe estradas boiadeiras Meu laço e meu chapéu de aba larga Envelhecidos pelas mãos do tempo O meu arreio ainda conservado Que tanto judou pro meu sustento O baú velho cheio de poeira Lá no cantinho me faz recordar Hoje estou fraco sem agilidade E a saudade me faz chorar Meu pranto molha o chão Tristeza em meu coração Ah se eu pudesse voltar no passado Meu velho carro de boi De um tempo bom que se foi Numa paineira ficou encostado É um bate estaca no meu peito Machuca e não tem jeito Recordações pra vida inteira De tudo isso o que me alegra É saber que nessa terra Ainda existe estradas boiadeiras Enviada por Giuliano Rossi de Melo