Eu vi defuntos e oprimidos Eu vi um mundo de mortos vivos Eu vi o templo daquele tempo Cheio de carne apodrecida Eu nunca entenderia Que era ali aonde eu vivia Foi quando vi os meus semelhantes Procurando a mesma saída Até as ultimas consequências, eu vou Até as ultimas consequências Até as ultimas consequências, eu vou Eu quis mudar aquela multidão E fui pior que todos naquele saguão Eu via rostos de vários conhecidos Com seus fantasmas todos despidos Fui revelando meu verdadeiro eu Pedi a Deus o que Ele me prometeu Então tirei toda a poeira dos meus sapatos E prossegui para o próximo ato Até as ultimas consequências, eu vou Até as ultimas consequências Até as ultimas consequências, eu vou Porque as mulheres que por Jesus foram perdoadas Hoje por nós são vitimadas, julgadas, apedrejadas Porque o confesso é excluído, porque o possesso incluído Porque os que forem injustiçados sempre fecham comigo Senhor Tu és o mestre, perdão onde estão os seus discípulos? Só tenho encontrado força no poder de seus versículos Já parti minhas canetas, já rasguei meus manuscritos Procurando alguma forma de resgatar seus invictos Em sua palavra eu encontrei sabedoria Em seu espírito, poder, fé e ousadia Em tua graça eu me renovo a cada dia Eu prego amor em lugares cheios de pessoas vazias Prepare o povo pra receber os que hão de vir Traga renovo pra aqueles que já estão aqui Que a multidão tenha ouvidos pra ouvir Nos deste um som suficiente pra nossa missão cumprir Que ouço a voz do bom pastor a chamar por seus nomes Que o pão que tu nos destes possa saciar as fomes Nosso tesouro está onde a traça não consome Seja feita a justiça no nome sobre todo nome Até as últimas consequências estou na cena Pregando graça que é pra quebrar as algemas Quem me conhece sabe que eu sou estratagema E que não entro em causa alguma em que morrer não vale a pena Até as ultimas consequências, eu vou Até as ultimas consequências Até as ultimas consequências, eu vou