Por mateador miro longe da varanda aqui do posto Como pode tanto campo lhe solvejou teu rosto Cada alegria das aves me comove, me consome A cada cerro se perde sussurrando o mesmo nome Pele clara olhos de sanga, vestido chita amarela Vou me apear pra amar, meu fronte junto a janela Florezita tão mais flor, que as floradas do jardim Mescla de tuna e pitanga, com fragrância do jasmim Por mateador miro o mate, me vem as cores bonitas Um tanto de alma tiranas, nos jeitos de chamarrita Rosto lindo de mulher, pra encher o ninho de amor Seria o fim dessa ausência e da solidão de um cantor Pele clara olhos de sanga e uma harmonia tão bela Num restingal de pitanga, florido em frente a janela O canto alegre das aves, me comove me consome Em cada silbido suave, repete mais o teu nome Por mateador miro lejos, além porteira do posto Parece que o campo esconde o semblante do teu rosto Florezita tão mais flor, que as floradas do jardim Mescla de um sonho de amor, com perfume de jasmim Pele clara olhos de sanga, cinchando ânsia haragana E arrastar pro meu catre, essa flor de alma tirana Rosto de mulher poesia, tão sedenta de carinhos Beijos com gosto de vinho, aroma flor de pitanga Por mateador miro o mate, me vem as cores bonitas Um tanto de alma tirana, nos jeitos de chamarrita Rosto lindo de mulher, pra encher o ninho de amor Será o fim dessa ausência e da solidão de um cantor Pele clara olhos de sanga e uma harmonia tão bela Num restingal de pitanga, florido em frente a janela O canto alegre das aves, me comove me consome Em cada silbido suave, repete mais o teu nome