Ê, marinheiro, invade o sertão Canoando, carregando o tempo Braço, beira, veia d’água, mais de ano Ê, marinheiro, com permissão Do caboclo da mata que o rodeia E da lua que alumeia o mei da noite E passa o boi pela porteira E lança a rede ao cardume Repousa bem depois do fim do mundo Ê marinheiro, invade o sertão É pau, é pedra, e boi é chão! Ê marinheiro, invade o sertão