O ódio é o que tu sentes Quando pressentes Que não deves mais amar alguém O ódio, num futuro perfeito É ver o pretérito imperfeito Que foi teu algoz, não se dar bem O ódio é a gargalhada A vingança ensaiada Que, às vezes, faz chorar O ódio é a vergonha na cara De olhar-se no espelho E desistir de perdoar Eu gosto mais do ódio que do amor Mas não se engane Que por eu ter mais ódio que amor Não quer dizer que eu também não ame O ódio é um tiro no claro Não, não é nada figurado É a vontade mesmo, de matar! O ódio é, mesmo distante Manter-se informado Que algo deu errado por lá O ódio, dizem que é pecado Mas nunca vi pecado Que não fosse bom Do ódio eu só não gosto Porque dizem