Nasce o sol nas colinas Começa a rotina de um povo a lutar Nem mesmo a noite termina O homem do campo volta a trabalhar Com suas mãos calejadas Do cabo da enxada, preparando o chão Pedindo a Deus, noite e dia Para mandar chuva em sua plantação Quer colher, na cidade, vender Mas o povo dá pouco valor E assim ele volta a plantar E só Deus para o recompensar Deus, abençoe ao homem do campo Deus, cubra ele com seu doce manto Deus, abençoe as famílias Que vivem por lá Deus, faça ter a fartura na mesa Expulse a praga que traz a pobreza Deus, abençoe essa gente Guerreira e valente, que vive a plantar Com roupas simples, rasgadas Porque foi curradas o ano inteiro O que vendeu na cidade Com dificuldades, de pouco dinheiro Os filhos estão estudando E um dia, sonhando, ao pai, ajudar Mas ele não foge da guerra Prepara a terra e volta a semear Quer colher, na cidade vender Mas o povo dá pouco valor E assim ele volta a plantar E só Deus para o recompensar Deus, abençoe ao homem do campo Deus, cubra ele com seu doce manto Deus, abençoe as famílias Que vivem por lá Deus, faça ter a fartura na mesa Expulse a praga que traz a pobreza Deus, abençoe essa gente Guerreira e valente, que vive a plantar