Ponto e Vírgula Mãe Oferto-te lágrimas sentimentais em homenagem do teu sorriso Que calou-me a vaidade de rasgar o inverno por vir Nos bancos da fé aposento às nadegas para ler-te Buscar-te e rever-te neste último capítulo poético que me aconchega a ti Quando te perdi Implorei um Deus que me trouxesse o amor Que escavei quando os teus olhos já não pude enamorar No inverno No inverno Busco-me numa taça de memórias Afinal, onde é que falhei? Qual beijo secou-te os meus lábios? Qual virgem, Maria esquece Jesus na porta do seu ventre? Com quantos Santos tenho que me embebedar para ter-te de volta em meu berço? Em nossas promessas enterrei o meu amor Para no momento certo desfrutares dos seus frutos Mas numa curta metragem perdi-te, perdi-te, paráclito Adeus! Adeus é o único amor Que nunca pensei em fazer contigo Na cama da solidão Mas ninguém é culpado pela minha perda Na segunda parte da vida contigo estarei Esvaziando às últimas saudades sem ti Ponto e vírgula Adeus, Florinda Pedro E a todas as vidas que esta terra já bebeu e Deus abraçou Um dia estaremos juntos Esvaziando as últimas saudades Sem ti