Olha bem o que me tornei Por tuas vontades Tuas meias verdades Fizeram de mim essa mentira Ria à vontade da vontade que me deu Cospe na cara, me desgraça por ser Pela última vez, tua insensatez O resto de ti que não queres mais, Não mais, não te sirvo mais, pra quê? A cama fria pelo meu corpo Não sinto os pés Não sei do meu rosto Sei da solidão embriagada E o resto de mim à meia garrafa Pensas que gosto de sofrer Mas como posso entreter a dor? Sem a diversão do teu corpo Ardendo de calor? Pensas que gosto de sofrer Mas como posso entreter a dor? Sem a diversão do teu corpo Ardendo, sedento de calor? Ora, por favor, desapareça Morra em mim.