Ao som do berrante batuque marcante Abri a porteira segui meu destino Peguei na viola, toquei mundo a fora À moda pantaneira, onde a sanfona chora Levo a vida pé na estrada Vou tocando a boaida eu sou Vaqueiro de profissão Minha raiz vem do sertão Iê iê iê iê fogueiraa luz do luar Iê ie ie bateu saudade morena Um dia volto prati buscar A minha voz fez ecoar Canções que agitaram festivais Pequena notável a inseparável Da bossa nova aos musicais Tô indo agora cantar para o meu povo A majestade o sabiá Ver de uma rede preguiçosa revoadas a bailar E nas matas de oxossi Vou me banhar na cachoeira Deixa que digam, que pensem, que falem Vou festejar a noite inteira Eu sou o samba A voz do morro é sua vez de cantar Pega no ganze, o lêlé, pegano ganzá, o lálá É carnaval, que emoção Salgueiro a grande paixão É surdo um de mangueira Dindinha, estação primeira Prepare o seu coração Salve o rei negro, pierrot imortal Jair Rodrigues é coroado Pérola Negra do meu carnaval