De lombo inchado a potra troteava Num bufo roncava bem desconfiada Minha embaixada negando bocal Batendo no quarto a cola atada O cusco na volta a égua assombrava E se ladeava toda embodocada Pra o perro mirava com o olho bem estaqueado Abria pra um lado e por vezes empacava Levei o corpo no arreio a égua não veio E assustada sentou A rédea na orelha me firmei no basto Saindo do pasto ela se boleou Perdi um estribo e não saquei a perna A boleada me pega com o toso na cara O basto no peito caindo no chão Firmei minha mão quando a potra pateava Ergueu-se com gana deixando um rastro Sacando um pasto comigo estribado O pelo gateado riscado de verde Pero não se saca seguir orquetado