As ruas se cruzam, caminho das casas Os prédios se entornam formando calçadas Pessoas, vitrines, cadeiras nos bares Planejam as rotas, preenchem lugares Um beijo, a gente se encontra no meio da estrada Com nomes estranhos, histórias antigas Eu nunca decoro quem já não tem vida Desenhos acusam os pontos guardados Se tornam encontros até nas memórias Um beijo, em alguma esquina a gente se esbarra Mesmo que o sorriso seja breve, vai ser bom te ver