Meu samba nasceu da incerteza de um grito Também quer se ouvir no infinito Quem vê pensa ser realeza O pobre já veio pro som invertido É mulher que trai o marido o ser esconde Em baixo da mesa não subo não desço não peço licença Brasília não dou continência meu povo é refém desse enredo O meu herói vive cheio de medo já faz guerra pedindo arrego Já faz linha de paciência, tristeza, espanto A sala se enfumaçando um velho pelado, dançando momento De hilária beleza tô rindo aos prantos dessa zona tô dentro Tô fora não vem me mandes embora sou mais sobras Que sobremesa quero mais é botar pilha só pra ver