Era do tipo de mano que não levava desaforo pra casa E resolvia na rua sem qualquer preocupação Tinha amigos de monte Talvez pudesse confiar Logo aqui onde respeito é grana Mas não se compra consideração Já tinha algo na mente Um plano bem bolado Malicia da serpente Envenenou seu coração Chegou noite fria e ele sai de rolê na quebrada Atrás do tal problema levando no pente a solução É madruga na quebrada Onde bondade observa o mal de rolê E barulho na calada Outro sonho sem amanhecer É madruga na quebrada Onde bondade observa o mal de rolê E barulho na calada Mas um sonho sem amanhecer Chegou de sangue quente Cumprimentando os manos Tinha amigos de monte Mas de KO na mente Logo aqui onde respeito é mato E não se vende consideração Mais um olhar ofuscado Pela maldade no coração E nunca houve prosa Quando a bala é quem canta É o espinho da rosa Que não desabrochou Fica ligeiro moleque Rua maldade é de monte Talvez mais tempo tivesse Se ouvisse a razão É madruga na quebrada Onde bondade observa o mal de rolê E barulho na calada Outro sonho sem amanhecer É madruga na quebrada Onde bondade observa o mal de rolê E barulho na calada Mas um sonho sem amanhecer