As folhas das paredes Já não choram mais Denúncias da minha sorte De cidadã capaz Pronúncias da minha morte E de quem jamais parou Acordes dissonantes Acorda que o mundo não parou Espelhos fabricados não refletem mais Agonia dos imunes, atrocidades mentais Bebida gaseificada sofre metonímia mortal Material vivo agora pensa desigual Eu sou apenas o ser mortal Poderia cantar uma canção igual Meu coração tem uma nação Uma utopia sem noção Orações trocadas Ideias contrárias Eu denuncio o pavio A intolerância A ganância A procedência Nacional Da negligência Total