Sem ser indelicada me concentro Me fecho e foco Sem excluir sem esquecer Visto a armadura e ainda assim amo leve Me munindo de força e ação Munição é tiro certo no alvo que quero conquistar Sigo os caminhos sem pedir licença Mas sem passar por cima sem pisar E desviando de pés inocentes Porém mortais que cercam Com fé no que sei e no que não sei No que sou e no que serei Sigo hoje forte, mais do que ontem Minha resistência é voz E se for preciso Eu aprendo a ser feroz Protege minha calma É preciso ser forte pra ser, precisa ser forte Joana receitou Banho de arruda, chá pra benzer Corpo fechado, alma que ecoa Ventania, só pra cantar, pra cantar No balanço das águas, no olhar Na dança dos corpos achar A força ancestral, ancestral De mansinho vem devagar Pisa firme, vem conquistar Solta voz e canta, canta