Na triste história das misérias de uma vida fui o Rei, jogado às traças em seu próprio castelo. Acorrentado perseguindo vagalumes e palavras de duas pontas prontas pra cortar. Os fios que movem essas pernas e fazem o Rei dançar, esperando o cadafalso Se abrir! Se abrir! Para conquistar a existência De tua atenção quando ao ar chutar esses ossos. E você! Aplaudir! Quem me ama me abandonou, quem me protege deixou entrar a doença em meu quarto e quem me quer bem fez notar a indiferença frente a meu corpo deslizando à queda sem fim... Quem me dera desaparecer antes de questionar. Consentes a esmola calado...Consentes a esmola... Consentes a esmola... Calado...Consentes a esmola calado... Consentes a esmola... Consentes a esmola... Calado... Quem vai cuspir insetos? Quem vai cuspir insetos? Quem vai cuspir insetos? Meu irmão sim, não eu..! A mim a palavra não conforta, vem sim da língua da serpente e da inveja, fonte da ruína. A mim o bom esquece e só o mau vem sentar-se a mesa e ranger os dentes para roubar toda comida. A mim foi erro não pensar que esquecer fosse o fim. e que meus erros viriam para Tirar! De mim! O que tinha e me entregar àqueles que cospem na terra em que meu amor fincou Sua! raíz! Quem me ama me abandonou, quem me protege deixou entrar a doença em meu quarto e quem me quer bem fez notar a indiferença frente a meu corpo deslizando à queda sem fim... Quem me dera desaparecer antes de alcançar. O outro lado da estrada, e perceber que eu, Se fui Rei, fui Rei das chagas que exibi Com o troféu na cabeça degolada aos plebeus, erguida ao mundo na estaca para que possa ver! Que o Rei do Nada, sequer teve um nome, para gravar na pedra, e cobrir de flores.