Nas profundas de minhas paixões sinceras Onde não existe o ecoar das palavras Mora a minha força mais bruta Cada vez que me abala a dúvida Com os poros em descompasso Eu sei que ela está viva Devo dizer estou livre apenas onde não há palavras Devo dizer que aperto eu mesma as minhas arramas Cada vez que eu explico o que dizem os meus olhos Cada vez que eu corro para longe de mim Cada vez que falam mais altos os contratos E eu? Eu sou uma selva Sou a mesma mata serena que amedronta ao cantar da Lua Sou uma Deusa plena que tem medo de ser Lua Estou procurando velas para não estar sem trilha E apago, com paixão, velas e brasas para não deixar de ser selva Nunca!