Transporto vigor do homem Que edifica quando tomba Dos opróbrios que somem Mesmo quando amigo zomba Sou eu, o viandante Que perambula sem norma O senhor das profundezas Como Agosto em Hipona E eu caminho sobre a terra Que suporta o pé robusto Cismo a morte da bezerra E o tempo torna vetusto Bro, sem direção Como um barco sem leme Consistente é o coração Quem não deve não teme Sei bem com quem contar Carlos Beatz comigo Frase e frase procrio E só assim eu espigo Sou mais um arquiteto Traçando o meu trajeto Me alimento em pensamentos E poesias dejeto Não há algo que obstrui Arrostei obstáculo Nesta terra de Angola Que ignoram vernáculo Mano, sigo e prossigo Sem ligando revés Não há transporte tão Puro que os meus proprios pés Sou um viajor deambulando sem destino Que não tomba facilmente não se deixa franzino Caio, levanto, choro, rio e continuo Esperando o consetário daquilo que eu efetuo E cá está eu, bro Mais outro dia na estrada Caminhando com oposto Da barriga abastada Os risos são profundos E os braços possantes Esperança ainda verde E, a previsão frisante mano Como um papel, jogado na terra Amparando em qualquer sítio que o vento direciona Eu sou ariado em algures de Angola Que vagueia no caminho que o fado ocasiona Como a folha caduca Que cai de uma árvore Homem sem sentimentos Com um coração de mármore Não sei pra onde vou E onde paro adoravante Que me importa a quietação Suprimo irrelevante mano Piso na terra Que cobrirá o corpo Enfrentando barreiras Chego mesmo que zopo Sou um viajor deambulando sem destino Que não tomba facilmente não se deixa franzino Caio, levanto, choro, rio e continuo Esperando o consectário daquilo que eu efeituo