É interessante como a gente sempre faz os mesmos erros É fascinante como a gente nunca aprende Com os próprios passos Você já foi e já voltou mais de mil vezes na minha cabeça Não sei porquê mas eu não corto de uma vez essa mania E desamarro os laços Como meu erro predileto você fica sempre à minha volta Como um tumor que não se tira você vai roendo a minha mente Eu me refaço, troco a roupa, lavo a cara, mudo de endereço E no final eu abro a porta E tudo me parece igual no começo Se eu fizesse um corte no meu peito Tirando você como um transplante mal feito Talvez eu não tivesse mais de um ano de vida Mas seria o crime perfeito