Eu confesso já estou cansado de ser enganado Com tanto cinismo Não sou parte integrante do crime E o próprio regime nos leva ao abismo Se alcançamos as margens do incerto Foram os decretos da incompetência Falam tanto sem nada de novo E levam o povo a grande falência! Não aborte os seus ideais No ventre da covardia Vá a luta empunhando a verdade Que a liberdade não é utopia! Os camuflados e samaritanos Nos estão levando a fatalidade Ignorando o holocausto da fome Tirando do homem a prioridade O operário do lucro expoente E a parte excedente não lhe é revertida Se aderirmos os jogos políticos Seremos síndicos da massa falida!