No segundo andar Daquele arranha-céu, Vive alguém a chorar, Vive alguém a chorar. E esse alguém Tem luxo, tem riqueza, Tem encantos, tem beleza, Mas felicidade, não tem. Vendeu o seu amor E a alma também. Hoje, de saudade, chora Quando era pobre e sem vintém. De que vale a riqueza Se você na pobreza Era mais feliz? Aqui tem esta amiga Que lhe deu conselho, Mas você não quis. Hoje, vive a chorar De déu em déu, E ninguém sabe do teu sofrimento Naquele arranha-céu.