Dalva de Oliveira

Noites De Junho

Dalva de Oliveira


Noite fria, t?fria de junho.
Os bal?para o c?v?subindo,
Entre as nuvens, aos poucos sumindo,
Envoltos num t?e v?
Os bal?devem ser, com certeza,
As estrelas daqui deste mundo,
E as estrelas do espa?profundo
S?os bal?l?o c?

Bal?do meu sonho dourado,
Subiste enfeitado, cheinho de luz.
Depois, as crian? tascaram,
Rasgaram teu bojo de listas azuis.
E tu, que invejava as estrelas,
Sonhavas, ao v?as, ser astro no c?
Hoje, bal?apagado, acabas rasgado
Em trapos ao l?