- Compadre, vossa mercê Vadiou na capital, mês inteiro, Agora quero saber Como é o Rio de Janeiro?! - Comadre, vou te contar O que vi lá na cidade do Rio: Tem coisa de arrepiar E botar gente no cio...! Conheci o Maracanã, Lá não levo minha irmã; No campo a bola perereca, E os moços atrás dela, só de cueca. O juiz sopra um apito Com jeitinho esquisito, Parece que é um homem marcado, Pois todos gritavam que ele é "visado"! Parece que é um homem marcado, Pois todos gritavam que ele "visado"!, "visado"!, "visado"! Carnaval, festa do samba, Pra bagunça se descamba, Com desculpa de entrar na folia Tem moça que faz tudo o que não devia. Desfilando o Carnaval, A mulata é mesmo a tal; Se rebola assim na avenida, Imagina o que faz "às escondida"! Se ela é simples, dá show na avenida, Imagina o que faz quando é "metida!", "metida!", "metida!" Na praia é uma beleza Apreciar a natureza, Inventaram o tal de topless, Mulher pelada, cabeça aos pés. E a tanga tão pequenina, Transparente, de tão fina, Só tampa o lugar onde pode, E o resto que se sacode! Em cima os peito explode, Em baixo, só tampa onde pode, "onde pode, onde pode, onde pode!" - Compadre, vossa mercê Me deixou aqui por dentro um vazio, Inté quero conhecer Mais de perto o tal de Rio! - Comadre, quando eu voltar, Vou levar você comigo no Rio, E lá eu vou lhe mostrar Como encher o seu vazio!