Tão misteriosa quanto a atriz Que mente, dá risada Mas quer chorar Minha vida é andar e observar Seus passos tão feios, sua cabeça vazia Eu quero a tela, a platéia, a poesia... Eu quero a atriz Com seus devaneios Corta os pulsos e a mordaça Disfarça, que os meninos de farda vão passar Fadados a nos vigiar Com o olhar torto Eu me faço de morto pra te proteger E se ninguém te chama Me liga, me deita na cama Que eu quero te conhecer