Menina de tanta paz Poesia na voz rouca Os olhos finos do pai E da mãe a mesma boca Te embalei tantas vezes Boneca pedindo um beijo Crescendo através dos meses Fruto do nosso desejo Mostrando o rumo de tudo Um fax de Amsterdam Cantando e fazendo soar Um sax a cada manhã Navegador atirada De que mares tu vieste O amor surgindo do nada Ardor de corpo celeste Te embalei tantas vezes... Te vi num sonho, Luiza Desenhei o teu retrato Perfume doce na brisa Viria em noventa e quatro Mas desse amor desgarrado Nas linhas das nossas mãos O sonho virou poema Luiza virou canção