Sinto falta das nuvens, elas me curam Confesso que eu já perdi toda minha esperança As leis da física são uma prova, que hoje Se a vida te derruba, difícil ver quem levanta Aos prantos, quantos prontos, deixa tonto ouvir Como um brejo ecuando, ouço o mundo gritar A cada passo que atola, já perdi minha cartola Se coloco os pés pra fora, não consigo acreditar Será que se ainda existe um céu? Será que as nuvens vão se acalmar? Será que está indo tudo ao bréu? Nublando os nucleos de uma exposição solar Se o fogo possuir o meu papel Sei que ele saberá interpretar Não escrevo, eu descrevo um áureo De uma realidade que não vai se apassar Eu sei que fiz minha escolha Espero que encha a geladeira Enquanto o céu não se vai Sigo na trilha estreita Mesmo que hoje não chova Eu calo gente trambiqueira Hoje a Torre de Babel caí E eu tô gritando madeira Eu sei que fiz minha escolha Espero que encha a geladeira Enquanto o céu não se vai Sigo na trilha estreita Mesmo que hoje não chova Eu calo gente trambiqueira Hoje a Torre de Babel caí E eu tô gritando madeira Um futuro, impuro, duro eu sei que é Mais forte que o surto, contudo, será sua fé No fundo já prevemos, o que já vemos no Alaska Numa viagem que foi descrita por Fábio brazza Tudo passa, não para, é a léi cronologica Vemos apenas aquilo que foi oferecido por óticas Sem lógica, tento acreditar, mas medo tenho Que o céu se rasgue, causando um rasgo no tempo Eu sei que fiz minha escolha Espero que encha a geladeira Enquanto o céu não se vai Sigo na trilha estreita Mesmo que hoje não chova Eu calo gente trambiqueira Hoje a Torre de Babel caí E eu tô gritando madeira Eu sei que fiz minha escolha Espero que encha a geladeira Enquanto o céu não se vai Sigo na trilha estreita Mesmo que hoje não chova Eu calo gente trambiqueira Hoje a Torre de Babel caí E eu tô gritando madeira