Sei da onde vim, seu pra onde vou Minhas origens minhas raízes, me fizeram quem eu sou Vejo tantos MC, e tanto pouco flow Me incomoda ver os moda, desrespeito a Old school Nas década de 80, no Brasil começa a surgir Rap mais cenário urbano, se encontrava por ali Na estação são bento, pessoas não aceitavam o movimento Considerava estilo musical, como se fosse algo violento Tipicamente de periferia, estilo de se vestir e gírias Nas década de 90, o rap mostra a sua cara E ganha as rádios, indústria Fonográfica Palmas ritmadas, batidas em latas Ontem era um bebê, mais hoje já cresceu Nas ruas do mundo, que desenvolveu E vem interagindo, contagiando plateia Interatividade, invadindo a suas artérias Viu qual é a ideia, o rap é compromisso E se for pra falar merda, eu nunca mais rimo Você diz que o rap tá no sangue, seu sangue né apto O rap a RUA, e o meu já é hereditário Sei da onde vim, seu pra onde vou Minhas origens minhas raízes, me fizeram quem eu sou Vejo tantos MC, e tanto pouco flow Me incomoda ver os moda, desrespeito a Old school Desde 1984, dentre foto e fatos Fortifica o fraco Entre heróis e Rato Dessa vez os esquecidos serão lembrados Príncipe negro do batuque do lixo orquestrado Brigamos tanto, perdemos tanto O que te faz rei é a honra e não o manto Tipo um MV, com mais flow que o jay-z, nos beats do J. Dilla Sem esquemas na MTV Nossa raiz e África, como bambaataa Meu rap enforca mais que o nó na sua gravata Hoje somos perna fina e mesa farta Hip Hop salva a cultura que o governo mata Botaram tranca, botaram banca, vejamos Mas pelo fone do iPod da sua filha entramos Éramos música de bandido, agora entenda Hoje em dia a definição para música preta é lenda Sei da onde vim, seu pra onde vou Minhas origens minhas raízes, me fizeram quem eu sou Vejo tantos MC, e tanto pouco flow Me incomoda ver os moda, desrespeito a Old school