Mariquita era uma moça bonita Filha do coronel Juca Braz Fazendeiro abastado e ricaço E eu na fazenda era o capataz Mariquita olhava pra mim com calor Entre nós nasceu um grande amor Eu então fui pedir sua mão E falei com o patrão, ele disse que não Não, não, não, não, não Numa noite escura e tempestuosa Eu roubei Mariquita Na garupa do meu alazão Vestidinha de chita Quando o tiro partiu Mariquita caiu Eu olhei para trás Apeei do alazão e por ela gritei Ela não respondeu E deu um suspiro, em meus braços morreu Ali mesmo abri uma sepultura Enterrei o seu corpo gelado E agora choro a desventura Sem pousada e desesperado Sei que já estou louco Eu quero morrer Sem Mariquita Eu não posso viver Onde estás Mariquita? Onde estás meu amor? Só a morte é que pode Aliviar minha dor Na minha alucinação Eu te vejo, Mariquita Sem grinalda e sem véu Rodeada de estrelas Mariquita, minha santa Me esperando lá no céu Mariquita, sei que estás Me esperando lá no céu