Nos tempos em que a gente falava de amor Contava-se versos e prosas pra encantar Flertava-se por muito tempo e depois pedia A mão daquela senhorita aos seus pais pra namorar Bilhetes e cartas se escrevia com dedicação Ali derramavamos todo o nosso esplendor Com desejo de poder conquistar, afago e o desejo de amar Em tudo ali continha a mas simples pureza Não vejo graça no que estamos hoje a viver Tá tudo mecânico, é só beijar e acontecer O amor que era antes a bandeira simbolo da união O que vale hoje é ter um gordo contra cheque e um cartão O amor de outrora era o mais puro, belo e encantador Mandar rosas pra namorada era um ato de amor Serenata se a gente fazia era coisa pura e do bem Hoje ninguém quer saber de história, só vale quem tem