Porteira afora a trotezito no más Pilchado a capricho solito me vou Porteira adentro comigo passou O coração que pialei da prenda Noite a fora vou a passo pra venda Encher pessuelo e cantar de aporfia Porteira adentro da noite pro dia O sol principia tempo bueno pra renda É chucrada que entra e sai redomão Enfrenando de jeito sai o domador De volta faceiro meu gateado acuador Aperta o passo perto da porteira A tropa ilota ao chegar na magueira E grito em alvoroço e sigo asoviando Se respingar novilha me meto laçando Berrando cinchada passa na porteira Por conhecer da lida que a vida me deu Meu galopear de moço escaramuça de dor Quando te vejo vindo meu fruto da mata Arrastando alpargatas carente de amor Parece que o silencio das rondas noturnas Amontam o potro arrisco da imaginação Quando te espero cedo meu rumo isolado Lavando o amargo apesar da ilusão